Monday, November 28, 2011

Inverno, fica connosco


Around the world

Londres, Inglaterra


Gostávamos de lá ir na nossa primeira viagem ao estrangeiro juntos, eu e ele. 
Já lá fui, há quase dois anos. Adorei, é uma cidade cheia de vida.

Say what?

Um dia uma letra

C de Cambodja


Um dos sítios que mais gostava de visitar, simplesmente lindo.
A Ásia é, de facto, um continente cheio de riqueza cultural e natural.

Sunday, November 27, 2011

A question a day keeps the rumours away

Descreve o que pensas de ti.


A minha casa-de-banho tem espelhos grandes. Estão em todo o lado.
Acordo com aqueles olhos vermelhos de sono, olheiras, cabelo desgrenhado, pijama amachucado.
Poderia pensar que estava horrível, deixar um "oh" horrorizado escapar pela minha boca e maquilhar-me imediatamente. Mas não. Acordo como toda a gente acorda, desorientada. Não é feio, é natural. É isso que penso de mim e é nisso que tenho orgulho, ser natural. Não significa que não me arranje, mas sim que isso não é o essencial para me sentir bonita. 
As gordurinhas, as estrias, a celulite, as borbulhas, as pontas espigadas, toda a gente liga muito a isso. As naturalidades são todas um escândalo, uma afronta à beleza. É ridículo, pela sociedade já cheguei a culpar-me por ser como sou. Acordei e percebi que não vale a pena.
Seja para vós feia, então que acorde, viva e me deite feia. Não mudo por nada.

«My life is full of drama and I won’t have time to worry about something as petty as what I look like. I don’t like going to the gym. I like eating fine foods and drinking nice wine. Even If I had a really good figure, I don’t think I’d get my t**s and ass out for no one»- Adele



Um dia uma letra

B de brownies


Yummy, yummy. 
Quando estamos a prever uma tarde de estudo árduo e, obviamente, indesejado, a única coisa que pode salvar-nos é mesmo chocolate em quantidades industriais. 

Saturday, November 26, 2011

A question a day keeps the rumours away

Quais são os teus planos para o futuro?


Memento mori, expressão em latim para "relembra-te da tua mortalidade".
Não nego a morte, nem acredito na vida depois dela. Relembro-me diariamente que, o que estou a cumprir agora, a viagem da minha vida, vai chegar a um fim. Seja esse fim atingido com tranquilidade e pacifismo, perfeito. A morte chega imprevista, mas no momento em que deve chegar.
Os meus planos para a vida? São experienciar tudo a que tenho direito.
Não preciso de ser extraordinariamente rica (se bem que tornaria mais fácil certas vontades e caprichos meus), não preciso de ter um bom carro, nem de cumprir o destino típico da população portuguesa: constituir família e ter uma casinha jeitosa nos subúrbios.
Gostava de viajar pelo mundo todo. Gostava de tê-lo lá comigo. Gostava de saber o suficiente, teoricamente, para poder apreciar verdadeiramente a cultura de cada país. Gostava de ter uma boa máquina fotográfica e eternizar a minha viagem. Gostava de escrever um livro.
Gostava, gostava, gostava. O meu plano de vida não é ser totalmente feliz, nós, na condição de homens, nunca atingiremos a plena felicidade, mas ser livre.

O meu plano de vida é uma utopia.

Um dia uma letra

A de amor.


É, provavelmente, o maior cliché escolher amor para a letra A. A verdade é que, os clichés são-no por alguma razão. Estou apaixonada e, todos os que por aí também estão, isto é para nós.

Obrigada Inês


Tirei esta ideia do blog de uma amiga, a Inês C., e adoro-a.
É o seguinte, trata-se de um desafio, recebo uma letra por dia e tenho de encontrar uma expressão que se enquadre e uma imagem alusiva.
Começo já a seguir!

Wednesday, November 16, 2011

He makes me laugh

Sorrisos, línguas de fora, caras de maus, olhos à chinês, caras de parvos, olhos a piscar, beijinhos espalhados pela cara... São caras de quem vive feliz.


Saturday, November 12, 2011

Time travels fast



When will I stop feeling like there is still something missing?

Wednesday, November 9, 2011

For old times' sake



Gostava que, por um dia, vivesse como os meus pais viveram. Por um dia, sentir a pureza do que é não ter um meio de comunicação instantâneo. Queria esconder o meu telemóvel, desligar o meu computador. Queria que ele aparecesse em minha casa sem me avisar, que me fosse buscar à escola sem eu saber, que me desse uma carta em vez de uma SMS.


Um dia, ele disse-me: "Estamos a namorar por cartas, mas da maneira do futuro."
Eu acreditei nele e, sei que é a mais pura verdade, mas gostava de experimentá-lo.

Gostava de sentir o que é o espontâneo, o inesperado. A beleza está nos pequenos momentos sem organização, sem controlo, sem acordo prévio. Um dia faço-o, guardo tudo e vivo sem 'bips' de segundo a segundo. No dia seguinte? Abro a gaveta, vejo 50 chamadas não atendidas e sorrio.

Wednesday, November 2, 2011

A question a day keeps the rumours away

 


You just got a free plane ticket to anywhere. You have to depart right now. Where are you gonna go?
Paris, mon chére, Paris.

Reviver, relembrar, recriar.



Perguntaram-me, uma tarde, se gostaria de reviver algum momento da minha vida. Imediatamente, vieram-me à mente todos os tempos que passei com o meu querido pai. Sonhei acordada com o reaver de pequenas situações que serenavam o meu dia, que me doavam a tão cobiçada tranquilidade.

Senti-me em falta. Senti que um pouco de mim ficou perdido, preso, noutros tempos. Percebi que não o conseguirei recuperar nunca, simplesmente porque foi... recriado.

Os bons momentos vêm revestidos de uma efemeridade tão característica e, a mais crua verdade é que, se nada vier a profanar essas experiências, prefiro não as reviver. Sou uma vítima dos tempos, fruto dos segundos e dos minutos. A minha essência funda-se no passado e metamorfoseia-se no presente.

Não quero reviver, quero poder recordar. Refugiar-me no resguardo da minha nostalgia, esconder-me e, calmamente, reanimar a chama do que se passou e não voltará a passar. Há beleza no efémero, no momentâneo, no instantâneo...